Dois anos após a morte do marido Wagner Montes, Sônia Lima revela como passou pela depressão e recomeçar.
“Nunca imaginei minha vida sem o Wagner, mesmo sabendo da doença, nunca me imaginei sem ele. Está sendo difícil ainda. A primeira coisa que tive que aprender a lidar foi com o julgamento de pessoas, que não fazem ideia do que você viveu ou vive. Depois, acordar toda manhã e ver que não tinha uma vida, porque vivia apenas para ele, a vida dele e as necessidade dele. Passei muito tempo casada e nos últimos anos nem vida social eu tinha. Então, está difícil reaprender a socializar, criar novas amizades e me permitir ser feliz. O recomeçar na minha idade é difícil e o mundo está muito diferente. Mas eu sou uma remanescente e tenho que seguir em frente. Estou procurando estabelecer uma rotina e criar a vida da Sônia. Estou aprendendo que tenho que me priorizar, focar em mim”, conta ela.
Depressão
A apresentadora explicou como foi o processo de luto em meio a pandemia .
“Entrar na pandemia atravessando o processo de luto e com depressão não é fácil. Minha força vem da minha fé em Deus, nele encontro paz, serenidade e força para seguir. Também tenho uma família abençoada que me dá todo o suporte, e alguns poucos amigos que estão sempre do meu lado. Também estou tentando retomar o meu trabalho mesmo na pandemia”, explicou Sônia.
No entanto, a viúva de Wagner Moura explica que se descuidou da aparência nesses últimos anos.
“Nos últimos seis anos a última coisa com a qual me preocupava era beleza, minha vaidade, que já não é essas coisas, passou para menos zero. Confesso que andei bem largada. Quando se está passando por depressão e lidando com estresse, fica difícil focar nisso. Hoje, estou tentando ajustar meus hormônios, procuro o equilíbrio entre corpo alma e espírito. Quando estamos em harmonia, a beleza aflora. Busco o bem-estar. A beleza é consequência”, explica.
Novo amor
Além disso, Sônia deu uma nova chance ao amor e está de affair com o empresário Flávio, de 61 anos.
“Depois de um tempo, descobri que não sei ficar sozinha. E estou me convencendo e amadurecendo a ideia de recomeçar. É difícil confiar e abrir a guarda novamente. As pessoas ao meu redor me pediam muito para baixar a guarda. Apesar de estar amadurecendo a ideia, não estava desesperada procurando alguém, então em um dia triste de pandemia na minha casa, um amigo me apresentou um amigo dele. Nenhum dos dois estava buscando nada. Começamos uma amizade e, de repente, para minha surpresa, eu tinha baixado a guarda”, relembra.