Juju Salimeni revela tratamento “lixo” no ‘Pânico’: “Não cabe nos dias de hoje”

A influenciadora diz que programa era machista e tratava mal as mulehres

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Juju Salimeni
Juju Salimeni revela tratamento lixo no programa Pânico

Juliana Salimeni, em entrevista ao jornalista Léo Dias neste domingo(31), revelou como era trabalhar no programa ‘Pânico na TV’.

“Não era feliz, mas não posso reclamar. Foi um treinamento de guerra. Não cuspo no prato em que comi, mas não era saudável mentalmente”, disse ela ao jornalista Léo Dias e que acrescentou:”Lixo. Mulher era um pedaço de carne. Mas meu sustento vinha dali. A gente ganhava R$ 200 por gravação. Se tivesse uma só no mês ou duas, era isso. Mas tínhamos vários eventos, presenças VIP… não parávamos. Foi um ótimo início”.

Pânico Machista

Além disso, Juliana afirma que o programa era machista e que usava, o programa para depreciar as mulheres.

“De jeito nenhum. A gente era bem desvalorizada. Era um programa de homens, total machista. Não cabe nos dias de hoje. É absurdo para os dias atuais. Eles não souberam se adequar. Existia humor depreciativo e uma forma de zoar as mulheres”, avaliou.

Para a influenciadora, o problema não estava em ficar semi-nua, com o corpo a mostra, mas sim, não se sentir valorizada dentro do programa.

“Não tenho problema nenhum que me olhem e me achem gostosa e estar ali [exposta] de fio-dental. Até hoje eu trabalho com isso, malho para isso e quero mais é mostrar. Se as meninas estavam ali de biquíni, não existia uma valorização como ‘ah, elas são lindas, ícones’. Não tinha isso”, lamentou.

Ex-marido

Juliana Salimeni, por fim, conta ainda sobre sua relação com o ex-marido, Felipe Franco, com quem ficou durante 15 anos.

“Hoje não temos contato. A gente não se encontra mais em eventos por causa da pandemia. Se nos encontrarmos, com certeza vou cumprimentar sem problema nenhum. São 15 anos, é metade da minha vida. Não é superar, você aceita aquilo e ressignifica. É alguém que fez parte da minha vida e me ajudou a construir minha história. Sou o que sou por tudo que passei, e a pessoa sempre vai existir no meu passado”,